Missão África
Quando eu recebi a proposta de ir até a África como missionária, pensei:
Eu? Mas no que poderei ajudar lá? (Eu ainda era uma pessoa egoísta e centralizadora naquela época)
Não via sentido algum para ir, mas pensei: Deus sabe! Se for para ir, que ele abra as portas, mas escancare pra eu entender... kkk.
Então começou: O dinheiro para a viajem, os passaportes, o trabalho... Deus realmente cuidou de tudo e deu evidências claras de que era Ele (um testemunho para algumas horas.. rs) .
E quando tudo se encaixou em tão pouco tempo, entendi que deveria ir. E o que me confortou quanto ao que fazer lá foi a famosa frase que ouvi em uma palestra de preparo para a missão: "A África não precisa de você, é você quem precisa da África".
Imaginei todos nós passando fome, sede, tendo que dormir em um chão batido, mosquitos e escorpiões, cobras e lagartos vindo nos visitar enquanto dormíamos... Cheguei a me ver em uma cama de hospital bem precária, imaginando quais seriam minhas últimas palavras.
Mas cá estamos de volta, e quando pensei que aprenderia na dor e na dificuldade física, Deus me impressionou com algo muito maior: as pessoas.
Desde que comecei a trabalhar com fotografia, meus olhos foram despertados para a beleza da natureza e para a história das pessoas.
Se tem algo em que eu realmente penso depois desta viajem é nas pessoas, a quem nunca mais verei como antes.
Trago aqui somente um pouquinho do montante que capturei nestes 20 dias que passei na África.
(Mais fotos podem ser apreciadas através do álbum do facebook: "Andréia na África" e alguns de meus poemas em fotos significativas para mim, na Fan Page)
Veja um dos poemas em que falo sobre as crianças em: https://www.facebook.com/andreiadalfotografia/photos/a.284608758370510/493717584126292/?type=3&theater. (Selecione o link, pressione CTRL+C e cole na barra de endereço/busca)
O que fizemos em 20 dias? Além de aprender que a felicidade não está no ter mas no ser, terminamos a construção de uma escola e pintamos (as aulas eram feitas em baixo de uma árvore), ensinamos muito sobre higiene (o lixo era jogado no chão, os banhos eram esporádicos e não tinham o costume de lavar as mãos), levamos muitos acessórios como escovas e pastas de dente (eles não tinham) entre muitas outras coisas que atenderam as necessidades deles.